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Sexta,
03 de Maio de 2024
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Torres Novas: urgências do hospital reduzidas ao básico

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O conselho administrativo (CA) do Centro Hospitalar Médio Tejo anunciou na semana passada o plano de reestruturação dos três hospitais constituintes – Tomar, Abrantes e Torres Novas.
 O presidente da administração, Joaquim Esperancinha disse que o défice de 160 milhões de euros (dos quais 60 são dívidas a fornecedores) obriga a agir no sentido de impedir o desastre total que seria o fecho dos três hospitais. “Este CHMT, como, está não tem viabilidade financeira”, terá dito o recentemente nomeado director, que apontou o horizonte de três anos para a recuperação financeira dar resultados, além de ameaçar levar as anteriores administrações a tribunal no caso de a auditoria actualmente em curso exiba práticas de má gestão.
Nessa fatídica terça-feira não foi referido, mas a Rádio Renascença referiu no dia seguinte que a possibilidade de privatização de um ou dois hospitais do CHMT é cada vez mais real. Nada disto foi confirmado até agora, mas a referida rádio avança que Tomar e Torres Novas têm os hospitais mais apetecíveis para o interesse de certos grupos económicos.
Dois médicos em vez de seis
Foi preciso vir a troika e o novo governo para aplicar em Torres Novas e Tomar o que estava decretado desde 2008: passar as urgências para o nível básico. Segundo Joaquim Esperanchinha, engenheiro electrotécnico, não houve coragem da anterior administração para efectivar a medida. Mas agora é que vai; a partir de Março Abrantes acolherá os doentes de maior gravidade enquanto Torres Novas e Tomar passarão a ter apenas dois médicos na urgência em vez dos actuais seis. Continuam a funcionar durante as 24 horas do dia e Nuno Catorze, director das urgências disse que 60% das ocorrências continuarão a ser atendidas, só as mais complicadas vão para Abrantes. Necessariamente, para andar com os doentes para trás e para a frente, as unidades torrejana e tomarense ganham duas ambulâncias SIV (Suporte Imediato de Vida).
A reestruturação implica outras coisas. A partir desta semana a pediatria passa a estar totalmente concentrada em Torres Novas. O bloco operatório desaparece de Torres Novas, sendo que as operações passam a ser quase todas feitas em Tomar e poucas (as da maternidade) em Abrantes. Ortopedia concentra-se em Abrantes e a medicina interna vem para Torres Novas e Abrantes (a 14 de Fevereiro). Otorrinolaringologia sai de Abrantes no dia 26 deste mês e vai para Tomar.
Também a nível directivo vai haver mudanças. Os directores de cada unidade são reduzidos de 19 para 10 elementos e os directores de serviço passam a ser 19 em vez de 41.
Comissão de Utentes debate a prestação
de cuidados de saúde
Enquanto em Tomar o povo se vai revoltando contra a perda de serviços, a Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo veio pedir a suspensão do plano de reorganização, em nome de um atempado debate público das medidas restritivas. Entretanto, a promoção de debates sobre a prestação de cuidados de saúde na região já está em marcha.
Assim, os interessados nestas questões podem participar nos três debates agendados: em Tomar, no dia 25 de Janeiro a partir das 21 horas na Junta de Freguesia de Stª Maria dos Olivais, em Abrantes, no dia 26 na Junta de S. Vicente e em Torres Novas, no dia 27, nas instalações do Montepio de N. Senhora da Nazaré, junto ao Teatro Virgínia, também a partir das 21 horas. q A.L.
 
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