A quinzena que passou não trouxe nada de bom para o Atlético que folgou na jornada do dia 12 e, no último domingo, perdeu em casa com o Pampilhosa.
A equipa até joga um futebol agradável, mas não há meio de concretizar em golos as boas jogadas que faz. A excepção foi o jogo com o Bombarralense, em que conseguiu marcar mais do que um golo num jogo só. De resto, é a malapata de sempre. Jogar, jogar e golos… poucos ou nenhuns. É caso para dizer que o Atlético precisa de ir à bruxa para quebrar o feitiço que impede a bola de entrar na baliza adversária.
No domingo passado, o adversário, o Pampilhosa, estava bem cotado, mas já na primeira volta o Atlético tinha ido aos arredores de Coimbra pregar um valente susto e agora estava moralizado com o triunfo recente sobre o Bombarralense, mas, mais uma vez, a sorte não quis nada com os alvi-negros que se viram em desvantagem bastante cedo.
Depois foi trabalhar, trabalhar e ver as bolas a morrerem nas mais de um guarda-redes em tarde boa ou a passarem ao lado da baliza, às vezes por pouco. O golo merecido surgiu a vinte minutos do fim, mas não chegou para evitar mais uma derrota e ver a situação na tabela ficar cada vez mais negra, na medida em que faltam cada vez menos jogos para o final do campeonato.
A posição na tabela continua a ser o penúltimo lugar, o que não é nada invejável, e neste momento já não é possível subir qualquer degrau na tabela, uma vez que faltam apenas três jornadas para acabar a primeira fase. Todavia, para que os adeptos continuem a acreditar que o regresso aos distritais ainda não está marcado, é preciso que equipa de Pedro Monserrate some pontos, de forma a conseguir na fase final concluir a volta por cima.
Domingo que vem, o Atlético desloca-se a Pombal para defrontar uma equipa que tem vindo a decair na tabela e depois recebe o Sourense que, ao contrário, tem vindo a subir de forma nas últimas rondas. São dois jogos em que pontuar é preciso, por muito difícil que isso seja.
