o riachense

Segunda,
29 de Abril de 2024
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Cerimónia oficial assinalou os 20 anos de existência da Escola António Chora Barroso

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Na passada sexta-feira à noite, no Salão Comunitário do Solar de Santa Maria, em Riachos, decorreu a cerimónia oficial de comemoração do vigésimo aniversário da Escola E.B. 2,3 Dr. António Chora Barroso, de Riachos, que é a sede do Agrupamento Vertical de Escolas General Humberto Delgado. Ocasião solene para recordar tudo o que foram os primeiros vinte anos de vida deste estabelecimento de ensino e homenagear aqueles que o ergueram e que lhe deram e dão vida.
A mensagem é, simultaneamente, simples e profunda: nestes vinte anos, a E.B 2,3. de Riachos (inicialmente era a “C+S”) trilhou um percurso de visão e resiliência, de esforço e coragem, de trabalho e competência, de resultados e excelência. Por isso ela é, hoje por hoje, uma escola de criação de valor educacional, em geral, e uma instituição de referência nacional, no que toca ao ensino especial!
Ora, nenhuma escola com esta realidade histórica e presente, que constrói um futuro airoso para todos quantos por ela passaram ou passam e nenhuma terra como esta, que se alegra de ter no seu seio uma estrutura segura como esta, que ainda por cima ostenta, com orgulho são, o nome de um dos mais fecundos vultos culturais da história da vila, podem deixar de vincar um aniversário destes. Foi isso que fez a Direcção do Agrupamento, ao promover esta sessão solene, naquele que é, neste tempo, o melhor e mais nobre espaço de Riachos para este tipo de eventos.
Presentes na cerimónia estavam os filhos do patrono da escola, Pedro Barroso e Maria Helena Barroso, também eles antigos professores, como o pai, e que fizeram questão de agradecer esta homenagem e exaltar o nome, a memória e os contributos do professor António Chora Barroso para a perpetuação dos valores culturais e patrimoniais da vila. Aliás, o consagrado cantor fez questão de ali ler um encantador poema de seu pai, escrito no início da década de sessenta, que a todos tocou pelo seu apelo à identidade da sua terra, pela sua beleza iconográfica e pelo seu sentimentalismo bucólico. E apelou para que a escola que agora celebra este bonito aniversário pugne para que os seus alunos saibam quem foi o homem que dá o nome à escola e o que ele foi enquanto riachense que amou a sua terra natal.
Abriu os discursos, naturalmente, o Director do Agrupamento, professor António Mina, não disfarçando, no seu improviso, a emoção que lhe ia na alma quando agradecia a todos os que ergueram a escola e que com o seu trabalho a engrandeceram e a ajudam a existir, alguns dos quais fez questão de nominalmente destacar. Discursaram também a actual Presidente do Conselho Geral do Agrupamento, Professora Maria João Martins (no fundo, esta professora, sempre muito activa, é como se fosse, salvaguardadas as proporções e respeito, a “presidente da assembleia da república” ao nível da escola!...), aantiga professora e agora Vereadora da Cultura, Manuela Pinheiro, que, obviamente, ali representava o Município; João Cardoso, Presidente da Junta de Freguesia riachense, que recordou ou “heróicos” tempos em que a Comissão de Melhoramentos de Riachos batalhou – e logrou levar de vencida essa luta! - para que a escola fosse erigida em Riachos e não no norte do Concelho, onde inicialmente estava destinada; José Manuel Martins, enquanto representante dos Pais e Encarregados de Educação, que ali fez questão de lembrar e agradecer a todos aqueles que deram a cara pela antiga Associação de Pais da escola e, nessa qualidade, tanto a ajudaram a cimentar a existência desta e o cumprir do seu objectivo (anunciou também que a breve prazo o Agrupamento vai ter a sua Associação de Pais, um projecto lançado há mais de dois anos e que agora se prepara para ver a luz do dia). E, finalmente, discursaram alguns dos homenageados da noite: os que fizeram parte da Comissão Instaladora da escola (1991-1993), Amélia Paixão, Brígida Luz e Celeste Oliveira; dos Conselhos Executivos (1993-2009), António Contente, Margarida Alpalhão, Isabel Mafalda, Isabel Serrano, Conceição Tomé, Judite Simões, e Carlos Silva; os professores e funcionários que se reformaram quando estavam ao serviço da escola: Carlota Serrão, Fernando Fonseca, Leocádia Pacheco e José Mário Santos; Emília Antunes, Guilhermina Faria, Lurdes Canaverde, Teresa Januário, Idália Santinhos, Maria José Vieira, José Mendes, José Paula e Manuel Madaleno; e, finalmente, os docentes e funcionários que se encontram a trabalhar nesta escola desde o seu primeiro dia e que, por isso mesmo, são já uma referência da sua existência, Dina Ferreira e Isabel Raposo (e ainda dizem que “santos” da casa não fazem “milagres”… ai não que não fazem!); Lurdes Pinto, Isabel Silva e Irene Coelho.
Numa sessão superiormente conduzida pelos alunos do 9.º ano Joana Direito e Afonso Martins (excelente esta decisão do Director, ao entregar aos alunos da escola a responsabilidade de assegurar a locução da cerimónia! Afinal, a escola é dos alunos e para os alunos!...), coadjuvados pela graciosidade e competência das intérpretes de língua gestual Cláudia Valadares e Sara Ascensão (esta última estagiária da E. S. de Educação de Setúbal), a música esteve presente a abrir e a fechar o evento. Brilhantemente! Primeiro, através da escola de música do Choral Phydellius e do Quarteto Phydellius Maria Lamas (onde pontificam também alguns dos alunos da escola homenageada) e, no final, pelo fado, com a voz excelsa de Teresa Tapadas, acompanhada pelo duo Alexandre Silva e Bruno Mira e pela muito enternecedora tradução do fado em língua gestual por parte de Cláudia Valadares, enquanto a fadista cantava! Como esta disse, “nunca tal me tinha acontecido, só mesmo Riachos para nos oferecer uma experiência destas”!
Aplausos, muitos e bem merecidos, para uma instituição nobre e batalhadora, que desbrava os caminhos do futuro dos riachenses e das outras gentes do Concelho à sua volta. Bravo!
Actualizado em ( Sábado, 24 Março 2012 12:51 )  
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