o riachense

Sexta,
19 de Abril de 2024
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Luís Pereira

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Farsas e idiotices

O FMI, aparentemente indignou-se quando a taxa de desemprego atingiu os 15% em Portugal. Diz que mais austeridade não irá resolver o problema, pois tal apenas irá aumentar ainda mais o desemprego e aumentar a dívida, o FMI... Os deuses devem estar loucos portanto. O governo cá do burgo diz abertamente que quer ir além da troika. A troika, pelos vistos começa a achar que o risco de matar o doente, com a “cura” é cada dia mais provável. Há aqui algo que eu não entendo. O governo “sabe” que o desemprego vai subir MUITO até ao final do ano, as construtoras estão quase todas falidas, a venda de carros vai a 50% do ano passado, que foi o pior dos últimos vinte anos, a restauração já quase não respira, os funcionários públicos e pensionistas desesperam a cada intervenção governamental, agora a reposição dos subsídios “desaparecidos” já só irá ser reposta “gradualmente” a partir de 2015... Há alunos a desistir das universidades a cada dia, por falta de meios. No ano transato 150.000 portugueses piraram-se daqui para fora. Um número que ainda não ouvi e daria mais noção da situação real por que passamos é referente à quantidade de postos de trabalho existentes hoje e em 2008, assim teríamos uma visão mais abrangente do tsunami que se abateu por terras lusas. É que se 150.000 saem daqui todos os anos e o desemprego está em 15%, caso não saísse ninguém o desemprego já representaria uns 30%...

Deste modo o conselho governamental para os portugueses saírem da sua zona de conforto e abandonarem o país, destina-se a maquilhar os números do desemprego. A estupefação do FMI pode ser devida à lentidão com que estamos a abandonar o barco, digo eu.

Segundo o Medina Carreira, mesmo que a economia portuguesa cresça, em 2018 a despesa do estado português apenas poderá ser idêntica à deste ano. Assim a devolução dos “salários perdidos” dos funcionários públicos e pensionistas será o novo mito luso, e tal como o do sebastianismo, só voltará num dia de nevoeiro...

Num planeta que apenas atingiu o bilião de habitantes no séc. XIX e que já rebenta com uns inimagináveis 7 biliões, custa ouvir dizer que a europa tem um problema de natalidade. Se a europa velha e cansada, não tem empregos para os poucos jovens e em Portugal 35% deles não consegue chegar ao mercado de trabalho, em Espanha são já 50%, como é que temos falta de natalidade? 

 
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