o riachense

Quinta,
28 de Março de 2024
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Almonda Parque: um ano às moscas

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Inaugurado e aberto ao público há mais de um ano, o parque de estacionamento coberto para automóveis em Torres Novas, o Almonda Parque têm-se mostrado totalmente ineficaz nos propósitos com que se pensava ter sido construído.
Ao longo dos meses que sucederam à sua entrada em funcionamento, a taxa de utilização tem sido pouco acima de zero. Quem por lá passar a qualquer hora do seu período de funcionamento,que nunca se vêm lá aparcados mais que um ou dois veículos. A recusa pela utilização do parque por parte dos automobilistas poderá ter várias razões,  sendo a principal o elevado valor cobrado pelo estacionamento. O tarifário estabelece o pagamento de 0,25€ por cada período de 15 minutos, o que perfaz 1€ por hora. Este valor por cada quarto de hora mantém-se inalterado, independentemente do tempo de duração do estacionamento. Uma hora, 1€, duas 2€ e assim sucessivamente. Se comparado o tarifário com o parque subterrâneo do Entroncamento, neste último a primeira meia hora é gratuita e o valor máximo a pagar por dia, será 1,10€, caso a viatura permaneça no parque mais do que 240 minutos (4 horas). Em Torres Novas são 4€, a mesma importância que se paga por 4 horas no concelho vizinho. Nem sequer os regimes de avença (utilização frequente e de longa duração) levam clientes ao parque. Mais uma vez, o tarifário mensal do Entroncamento é incomparavelmente inferior. Enquanto na vizinha cidade se pagam 30€ por todo o dia e metade por utilização diurna, no Almonda Parque a importância a desembolsar é um pouco mais do dobro. Outras razões acrescem, no entanto, que levam a que o equipamento não seja preferido pelos automobilistas. É que, mesmo li ao lado, por exemplo, estão o parque do mercado semanal, que pode ser utilizado durante  todos os dias da semana, como local de estacionamento grátis, com excepção da terça-feira de manhã e a Av. 8 de Julho, desde a Rotunda dos Combatentes até ao cemitério.
Embora haja quem considere de duvidosa necessidade um equipamento destes em Torres Novas, o facto é que ele é uma realidade. Estranhamente, e passado já um ano após a sua abertura, e sem clientes, as entidades envolvidas na sua construção, a Câmara enquanto concedente e a Holdiparque (Construtora do Lena) como concessionária, nada parecem ter feito para levar a que as pessoas utilizem o parque. Se é óbvia a necessidade de ordenar o estacionamento na cidade no centro da cidade, não é menos óbvio, adequar o tarifáriodo parque às cada vez menores disponibilidades da carteira dos cidadãos. Mas pôr ordem no estacionamento também não pode passar por condicionar, através de pagamento ou limitação do tempo, o estacionamento nas zonas circundantes,
pelo impacto negativoque teria sobre o já muito débil comércio local e nas pessoas que se deslocam de carro e trabalham no centro da cidade.
 
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