o riachense

Sbado,
04 de Maio de 2024
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Luís Santos

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O outro
Só podemos contar connosco, povo 
Balanço. Não, não vou fazer balanço algum sobre o terrível mandato que João Cardoso está a acabar. Pronto, afinal fiz. E consegui fazê-lo numa frase, mas o mérito não é meu, é do presidente da junta. 
Também não quero alongar-me muito em outros temas, porque o que me move hoje é um assunto cultural. Porém, não consigo que os meus dedos escrevam aquilo que quero, têm vontade própria e estão a escolher estas teclas: Que raio de passeios são aqueles na rua onde vive o seu filho? Serão mais fáceis de fazer ali, onde não há trânsito nem peões, do que entre o Chico da Vaca e o Largo? Suponho que sim. Aliás, deixe-me ser arrogante e dizer-lhe que sim, são mais fáceis de executar. Mas o senhor não foi para o poleiro da junta para fazer coisas fáceis. Deixe-se de merdas de uma vez por todas e assuma que não tem perfil para estar à frente da junta de Riachos em pleno século XXI. Já não estamos nos anos 70, as exigências são outras agora, o senhor é um "político" obsoleto. Aliás, o senhor não é, nunca foi um político (isto é um elogio). Eu não posso admitir um homem que é uma óptima pessoa mas que é um cordeirinho político. Precisamos, hoje, como ontem, de um gajo com pulso de ferro, uma besta até. Precisamos de alguém que force, que torça as coisas, que insista, que seja a imagem de uma população que sempre foi um embaraço ao poder político. O senhor não serve hoje, nem serviu ontem, por mais fixe que seja. Não está em causa a sua idoneidade, que fique claro. Mas está em causa a nossa terra, aí o senhor falhou-nos como as notas de 500 (euros). Foi um presidente ausente, inoperante, fraquinho e completamente afecto às ordens do Rodrigues (que também está de saída).
Agora que controlo de novo os meus dedos, vamos falar de cultura num instante: Cultura em Riachos... Sinceramente. Não há apoio algum, para além de ceder a Casa do Povo às artes performativas, como o rancho, o teatro e a música. Isso já não é mau, direi, mas está longe de ser suficiente. Há muita coisa que não precisa de investimentos e orçamentos chorudos. Conteste como quiser, eu remato para golo: todos os eventos que tenho feito com orçamentos ZERO na Casa do Povo. Em matéria da cultura, o senhor foi um presidente “zero à esquerda”. Bem à esquerda matematicamente falando, porque ideologicamente, foi um zero apenas. 
Agora, deixo de dirigir-me ao presidente da junta e dirijo-me a quem estiver a ler: Venho desta forma pedir ajuda financeira, ou em materiais, para que possamos colocar várias janelas na Casa do Povo. Foram partidas há alguns anos, assim ficaram até hoje (bem, uma levou uma ripa de madeira a meio). São janelas de 50 centímetros de lado por, talvez 20 de altura. Coisa para custar uns três milhões de euros, já que ainda não houve tempo nem dinheiro para arranjar isso. As janelas em questão são nos camarins e na sala de espectáculos, daí o frio que lá se faz sentir no Inverno. Além do frio, claro que qualquer um pode entrar no edifício, danificá-lo e quiçá roubar material. Se alguém quiser doar alguma quantia, os que usam a Casa do Povo, dos bailarinos aos actores e aos músicos, agradecerão à população. Não estamos a pedir muito, julgo.
Ajudem-nos a criar melhores condições para trabalharmos todos melhor a favor da cultura em Riachos. Só podemos contar connosco, povo.

Actualizado em ( Quarta, 23 Janeiro 2013 19:00 )  
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