Carlos Tomé admite a recandidatura à Câmara, mas as estruturas regionais do PCP e da CDU iniciaram há pouco tempo a discussão sobre a escolha dos seus candidatos às próximas eleições autárquicas.
Carlos Tomé ainda não deu o sim definitivo à sua recandidatura, tendo colocado o lugar “à disposição da CDU para haver total liberdade e transparência” nessa escolha, mas admite a possibilidade. Tomé completa agora cinco mandatos e vinte anos no lugar de vereador da oposição, exactamente o mesmo tempo em que vigoraram os executivos de António Rodrigues no poder torrejano (ambos entraram em 1993).
Fernanda Duarte, membro da direcção regional do PCP e responsável pelo concelho de Torres Novas, afirmou a o riachense que o processo de escolha “ainda não está concluído”. Questionada sobre se chegou a hora de a CDU avançar com uma nova cara em Torres Novas, a representante da coligação respondeu que “não avaliamos as pessoas pelo tempo que estão no cargo, mas pelo seu desempenho na defesa dos interesses das populações” e que, de Carlos Tomé, “a Coordenadora faz, como sempre, uma avaliação positiva”.
Com todas as cartas em cima da mesa do colectivo da CDU, Tomé apenas adianta que “perante a gravidade do momento político em que vivemos, entendo que todos devem mostrar a sua disponibilidade para uma consequente intervenção política”.
Já amplamente divulgada em vários meios de comunicação locais é a candidatura de Pedro Ferreira pelo PS para a substituição de António Rodrigues na cadeira de presidente da câmara, cujo limite de mandatos foi atingido.
Solicitada ao próprio a confirmação da candidatura, o actual vice-presidente apenas respondeu que “estou disponível para servir o concelho, estarei atento, sempre participativo e disponível para dar o melhor pelo meu concelho. Desde os meus 13 anos que nunca deixei de assim fazer, como é do conhecimento da generalidade dos torrejanos”, subentendendo-se pois a abertura pessoal para a candidatura. No entanto, quem decide quem é o candidato do PS é a concelhia torrejana, cujo presidente é António Rodrigues, o que ainda não aconteceu, mas que dentro de pouco tempo deverá acontecer.