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28 de Abril de 2024
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Mais contestação ao Centro Hospitalar

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O momento é conturbado para o Centro Hospitalar Médio Tejo, que vê aumentar as reacções à perda e à concentração de serviços nos seus hospitais. Em Tomar e Abrantes fala-se da degradação dos serviços e em Torres Novas a CDU alerta para o esvaziamento do hospital. A Comissão de Utentes pediu a substituição do Conselho de Administração enquanto o Sindicato dos Enfermeiros marcou uma greve para sexta-feira. A Câmara torrejana, acusada de conivência, garante que está tudo controlado e António Rodrigues chama Joaquim Esperancinha à assembleia municipal, numa sessão dedicada unicamente a este assunto a realizar em breve.

Abaixo assinado contra a saída da medicina interna do Hospital de Torres Novas 
Anda a circular um abaixo-assinado na região para reclamar a continuidade nos três hospitais do Médio Tejo dos serviços de urgência, medicina interna, pediatria e cirurgia do ambulatório, consideradas como as quatro modalidades essenciais num hospital. Só na manhã de sábado no mercado do Entroncamento, a CUSMT conseguiu 450 assinaturas para enviar ao ministro da saúde. Depois da desqualificação da urgência, do encerramento da cirurgia e da infecciologia e da medicina interna, a CUSMT afirma que o Conselho de Administração (CA) está a fazer movimentações para retirar a pediatria.
A contestação cresce perante as constantes remodelações que o CHMT tem feito nos seus três hospitais, concentrando cada vez mais serviços em Abrantes. Isto leva à implantação da ideia de que os hospitais de Torres Novas e Tomar estão a ser enfraquecidos e que o seu eventual encerramento seria coerente com as medidas governamentais de retirada de serviços de assistência nas diversas ramificações do estado social.
 
CDU alerta para o esvaziamento do hospital
A CDU de Torres Novas deu uma conferência de imprensa para alertar publicamente para a “política de esvaziamento da unidade Hospitalar de Torres Novas (…) com a consequência directa na degradação do acesso dos utentes aos cuidados de saúde, tornando-os mais caros e mais distantes.” Com o encerramento da medicina interna previsto para o dia 6 de Maio (com a concentração do serviço em Abrantes, onde a especialidade tem uma taxa de ocupação de 100%), o hospital perderá dois terços das 140 camas que ainda tem, revelaram Carlos Tomé, Ramiro Silva e Manuel Ligeiro. A CDU denuncia ainda que a perda do serviço vai culminar da destruição de 80 postos de trabalho em Torres Novas e que o CHMT tem uma agenda escondida comprovada pelos resultados de cada “reorganização”: a diminuição de serviços.
 
Rodrigues convoca Esperancinha para assembleia municipal
Perante o que a CDU considera ser uma conivência da maioria PS do executivo da Câmara de Torres Novas, “sempre pronta a desculpar os conselhos de administração”, António Rodrigues quis colocar água na fervura na reunião de Câmara em que disse que tem a garantia de Joaquim Esperancinha, o presidente da CA, de que o hospital de Torres Novas nunca irá fechar nem perder qualidade na assistência. Indo ao encontro do pedido da CDU de incluir na ordem de trabalhos da próxima assembleia municipal (30 de Abril) um ponto de discussão sobre o CHMT, o presidente da Câmara disse que Esperancinha iria estar presente numa sessão para tudo ficar esclarecido. Não ficou assente se seria já na sessão de 30 de Abril ou numa eventual continuação da mesma.
 
Greve de enfermeiros na sexta, dia 26
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses marcou duas acções de contestação no Centro Hospitalar Médio Tejo (CHMT). Uma era para ontem, com uma concentração no hospital de Torres Novas para “com um sinal de perigo de morte”, denunciar publicamente o crescente desfavorecimento da profissão. Outra é para sexta-feira, com uma greve nos três hospitais do CHMT (Tomar, Abrantes e Torres Novas), durante os turnos da manhã e tarde. O sindicato diz, em comunicado, que depois de várias reuniões com o Conselho de Administração, continua a não haver resolução para os “problemas graves que afectam o desempenho da enfermagem, colocando em risco a segurança dos cuidados aos utentes”. E elencam as exigências: acabar com o abuso das alterações de horários, com as bolsas de horas ilegais e a sobrecarga de trabalho através de horas extraordinárias não pagas, assédio moral persistente aos enfermeiros, coação e implementação da política do medo. Entre muitas outras insatisfações, os enfermeiros querem acabar com a situação de existirem profissionais com contrato de 40 horas semanais e outros em regime de 35 horas, o que consideram ser uma “profunda discriminação salarial e do regime de trabalho”.
 
USF “Nove Torres” pode vir a ter dois pólos
A Unidade de Saúde Familiar (USF) que foi instalada no Centro de Saúde de Riachos em Novembro passado pode vir a ser dividida em dois pólos. A informação, de carácter informal, transmitida pela Comissão de Utentes de Saúde do Médio Tejo (CUSMT), indica que pode vir a ser feita uma extensão da USF para a cidade de Torres Novas, nas instalações onde funciona a Saúde Pública (em frente ao Infantário João de Deus). Com o aumento dos médicos de família, a USF passou a ter a capacidade para 7600 utentes, bastante mais do que o número existente na freguesia de Riachos, conforme noticiámos aquando da inauguração. A USF foi preparada para assegurar os cuidados de saúde primário aos utentes de Meia Via, Casais Castelos, Botequim, Nicho de Riachos, Gavata, Caveira e Foros da Barreta, Torres Novas (cidade) e Lapas. Foram ainda instalados serviços administrativos do Agrupamento de Centros de Saúde do Médio Tejo (ACES). Questionada sobre a possibilidade de deixar em Riachos apenas a parte administrativa e levar para Torres Novas todos os médicos e enfermeiros, a direcção do ACES disse-nos que “nunca se pôs essa hipótese”. A directora executiva do Centro de Saúde de Torres Novas também confirmou que esse cenário não se coloca.
Actualizado em ( Quinta, 25 Abril 2013 14:49 )  
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