o riachense

Sexta,
03 de Maio de 2024
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ARPE e Phydellius vizinhos na inauguração-homenagem à pressa de Rodrigues

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Uma hora antes da tomada de posse do seu sucessor, António Rodrigues ainda foi descerrar uma placa com o seu nome. 
“A boa regeneração urbana é um tributo que se presta às colectividades” disse o presidente da CCDR Centro, Pedro Saraiva, sobre o reabilitado edifício da Casa da Lezíria, que custou perto de 700 mil euros e vai agora albergar a ARPE - e respectiva universidade sénior - e ampliar o Choral Phydellius. 
Foi ali que, no dia 19 de Outubro, António Rodrigues protagonizou a sua última inauguração, uma hora antes de cessar funções como presidente da Câmara Municipal de Torres Novas. O cortar da fita da obra de reabilitação ganhou os contornos de uma cerimónia de despedida, com discursos emocionados e as felicitações centradas em Rodrigues, a estrela do dia. O presidente da comissão responsável pela gestão dos fundos comunitários confessou admiração por António Rodrigues “um dos grandes autarcas nos cem concelhos da zona centro”, pela sua mistura de “objectividade e emoção. Dignificou e melhorou a cidade e por isso a região”.
O desejo de António Rodrigues de sair em grande, com uma cerimónia de inauguração com muita gente, obrigou a uma “inauguração à pressa”, como o próprio admitiu, de uma obra que teve muitas dificuldades técnicas pelo processo. Os trabalhos duraram até ao último minuto na semana anterior tendo, inclusive, o presidente da Junta de Salvador deixado uma palavra de reconhecimento aos trabalhadores que, “encharcados até aos ossos, mas enxutos na alma”, deram o corpo ao manifesto na conclusão da obra. O presidente da Junta fez um pedido antecipado ao executivo municipal que iria tomar posse dentro de momentos: “não se esqueçam das instalações da antiga central eléctrica”, referindo-se ao velho projecto de ali criar um centro de Ciência Viva.
Por fim, Júlio Clérigo, como presidente da direcção do Choral Phydellius, anunciou a nomeação de uma das novas salas António Oliveira Rodrigues, em jeito de homenagem.
Rodrigues falou para dizer que a persistência por esta inauguração se deveu ao facto de ali ter começado verdadeiramente a sua vida associativa, como presidente do Desportivo de Torres Novas e também na direcção do Choral Phydellius. A propósito do Desportivo, Rodrigues evocou a polémica saída daquele espaço, onde estava sedeado, lembrando que está deliberado desde 2008 a mudança para as actuais instalações da acção social, que por sua vez irá para os futuros novos Paços do Concelho.
Sobre os segredos da boa governação, Rodrigues abordou alguns desafios que enfrentou nos seus 20 anos de presidente, como saber “dizer não à chantagem de órgãos de comunicação social”, ressalvando que não se referia a nenhum jornal do concelho. 
Com a saída da Câmara, Rodrigues deixa de ser dirigente na Associação Nacional de Municípios, presidente da Assembleia Distrital e presidente da Comunidade do Médio Tejo. Vai continuar como professor de uma universidade e consultor do governo timorense para o poder local. E revelou Duas projectos interrompidos que lhe ficam atravessados: a Casa da Cultura de Riachos e a mata municipal nos Meziões.

 
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