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Quinta,
02 de Maio de 2024
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Oposição quer que a Câmara aproveite a oportunidade para reestruturar a Turrisespaços

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Com a demissão da administradora executiva da Turrisespaços, em finais de Fevereiro, abriu-se mais uma vez espaço à discussão sobre o futuro da polémica empresa municipal. Não foram tornadas públicas as razões da demissão de Stela Rato, que antes pertencia aos quadros da Câmara e agora vai desempenhar funções na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, mas todas as discussões à volta do assunto levam a concluir que a projecção mediática causada pela pressão feita pela oposição, primeiro durante a campanha eleitoral e, depois, na contestação ao valor do salário e das despesas de representação auferidas pela administardora, influenciaram de forma decisiva a saída de Stela Rato, que em Dezembro já tinha referido que “não será por muito mais tempo”, dando a entender que não se iria manter no lugar muito mais tempo.
 
O presidente da Câmara já disse que vai anunciar na próxima semana o nome do seu substituto, e que “tudo faremos para que a empresa sobreviva, pois entendemos que está a prestar um bom serviço à população do concelho e da região”, mas o PSD e o Bloco de Esquerda defendem que é a altura certa para extinguir a Turrisespaços, devolver o desporto à Câmara e criar uma empresa municipal apenas para a actividade do Teatro Virgínia.
 
Henrique Reis, na reunião de Câmara de 11 de Março, dirigindo-se a Pedro Ferreira, afirmou mesmo que “Stela Rato tem a noção exacta do estado crítico em que se encontra a situação financeira do município e a Turrisespaços, não querendo ser apanhada na queda a que esta situação levará, o que estamos certos vai acontecer”, disse o vereador do PSD antes de sugerir que “agora é o momento” para fazer a devolução das competências na área do desporto e de apoio ao associativismo à Câmara e o regresso à “velha forma inicial do Teatro Virgínia”. “Faria um grande favor aos torrejanos, poupando largos milhares de euros que muita falta fazem noutras áreas”, alegou Reis.
 
O Bloco de Esquerda, por seu lado, mostrou-se disponível para apoiar politicamente “a existência da Empresa Municipal do Teatro Virgínia, como forma de salvaguardar a continuidade de uma política de programação cultural de referência”. Helena Pinto reafirmou a posição de princípio do BE contra a existência da Turrisespaços e de que as “atribuições municipais nas áreas da gestão de equipamentos desportivos, do apoio às actividades desportivas dos clubes e da promoção da actividade física devem ser concretizadas por serviços municipais”, fundamentando com o que seria a melhor organização administrativa do município.
 
Reconhecendo o sucesso da aposta no Virgínia, a vereadora do BE disse que este seria um “passo político significativo com vista à solução da crise vivida na Turrisespaços, para que seja ultrapassada a questão da sua incontestável e indesmentível inviabilidade financeira e empresarial”.

Actualizado em ( Quarta, 19 Março 2014 13:08 )  
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