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Rancho apresenta espectáculo no Virgínia: a saudade, no folclore e no fado

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“Os Camponeses” sobem ao palco do Teatro Virgínia a 12 de Abril para apresentar Riachos - Vivência, Tradição e Saudade, um espectáculo que está a ser ensaiado desde Janeiro
 
Um projecto que põe em evidência a estreita relação do folclore com o fado esteve na gaveta da secretária de Joaquim Santana durante muitos anos. Esse espectáculo, pensado originalmente para ser apresentado na Casa do Povo de Riachos, ainda foi ensaiado algumas vezes há mais de 15 anos, mas depois meteram-se no caminho uma deslocação à Alemanha (bons velhos tempos em que as viagens ao estrangeiro eram frequentes para o rancho de Riachos) e o aclamado Raízes Rurais, Paixões Urbanas, e o trabalho acabou suspenso.
 
Esteve esquecido até ao verão passado quando, por altura da reposição de A Viagem, surgiu a proposta do director do Teatro Virgínia de voltar a entregar o maior palco municipal ao Rancho Folclórico “Os Camponeses”, para uma nova criação em nome próprio. Joaquim Santana resgatou então as linhas mestras desse velho projecto e adaptou-as para um novo e maior espaço, concebendo um novo guião que foi desde o primeiro momento bem aceite pela direcção artística do Virgínia.
 
O chefe do Rancho descreve alguns momentos do espectáculo: “trata-se de arranjar ligação entre o folclore e o fado através das coreografias”, ao som das vozes do fadista João Chora e de Célia Barroca, Teresa Tapadas, as fadistas riachenses, componentes eternas do rancho, mas também por Liliana Ferreira e a estreante Marta Oliveira. Noutros momentos são as coreografias a arranjar a ligação entre os textos que vão ser lidos por Raul Caldeira. Alguns dos textos são de Chora Barroso e foram adaptados por Santana.
 
Os mestres do baile, cerca de trinta componentes do rancho, vão fazer uma apresentação única deste espectáculo. Mas aqui a representação folclórica ultrapassa o baile e estende-se, de forma quase teatral, a antigos gestos da ruralidade. Há coreografias solenes sobre o que era o quotidiano no campo, com a intervenção e o enquadramento através de elementos bem conhecidos do imaginário riachense, como o Largo da Igreja Velha e outros, que só no dia 12 de Abril serão revelados.
 
Porque são bem conhecidas as experiências do folclore dos Camponeses com outros géneros de dança, perguntámos a Santana se desta vez houve algum arrojo semelhante. “Não vamos sonhar que somos coreógrafos profissionais, não é isso que está em causa. Queremos apenas dar uma ideia do que era Riachos”, respondeu.
 
Vítor Gomes amplia estas referências através da projecção de imagens directas à memória e à identidade riachense. Para a música, a ideia inicial foi a recuperação do trio de cordas que acompanhou o rancho no Raízes e em outras ocasiões, mas o guitarrista José Luís Nobre Costa faleceu em Janeiro, uma contrariedade que desfez o grupo de músicos e ainda abanou a construção do espectáculo numa fase muito inicial. Mas logo foram substituídos por outros três músicos da região: Pedro Pinhal na viola, Rodrigo Serrão no contrabaixo e Bruno Mira na guitarra portuguesa.

Actualizado em ( Quinta, 10 Abril 2014 17:16 )  
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