o riachense

Quinta,
02 de Maio de 2024
Tamanho do Texto
  • Increase font size
  • Default font size
  • Decrease font size

As posições dos partidos face à Turrisespaços

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

Será a internalização dos serviços da empresa municipal é inevitável?

A proposta do Bloco de Esquerda para a remodelação da Turrisespaços foi recentemente chumbada em reunião de Câmara. A proposta ditava a passagem da gestão das actividades e equipamentos desportivos para a alçada da Câmara e o regresso à “fórmula inicial” de Teatro Virgínia EM, para a gestão do teatro municipal e da oferta cultural no concelho.

Por diversas vezes a vereadora Helena Pinto sugeriu que a Câmara desencadeasse de um processo de internalização desta parte da empresa, tendo em vista a sua viabilização a longo prazo, visto que ano após ano a Câmara tem desenvolvido diferentes processos de canalizar verbas para a empresa, como o programa de apoio às colectividades e ao desporto. Mas não é só a questão financeira, segundo a vereadora, a actividade “invadiu áreas de acção que ultrapassam os seus propósitos iniciais”, como o apoio às colectividades e a promoção do desporto”.
 
Apenas o PSD votou a favor da proposta, tendo também já o vereador Henrique Reis por outras ocasiões expresso a posição do partido como semelhante à do BE, partindo do princípio de que, mais tarde ou mais cedo o Tribunal de Contas (TC) vai considerar a empresa inviável. Internalizar os serviços e os funcionários do sector do desporto seria precaver consequências inesperadas aquando de um possível e drástico encerramento ditado por instâncias superiores.
 
A CDU tem uma posição diferente: a de extinguir a empresa e retornar a cultura e o desporto para a Câmara. A empresarialização da gestão municipal foi simplesmente uma opção errada, diz a CDU, e comprova com números a inviabilidade financeira, até da via Teatro Virgínia EM: em 2006 quando foi criada a empresa especificamente para o Virgínia, foi previsto para o ano uma derrapagem de 82 mil euros, que afinal custou ao município 49 mil euros… por mês. “Um evidente desvario na gestão de dinheiros públicos” cada vez mais agravada com a Turrisespaços, que está agora “à beira do terceiro chumbo do TC”.
 
A vereadora Filipa Rodrigues diz ainda que a internalização completa dos serviços da Turrisespaços não é uma solução de recurso, é antes uma obrigação decretada pela adesão ao Plano de Saneamento Financeiro (‘plano de austeridade da Câmara’) no ano passado, que tem em vista o cumprimento dos compromissos financeiros. Acima de tudo, a CDU diz que o importante é começar a discutir com seriedade a integração total dos 24 trabalhadores, a quem foram criadas expectativas com a passagem para a ‘Turris’.
 
O PS, contudo, interpreta essa alínea do Plano de Saneamento como uma possibilidade de acção e não como uma exigência. A maioria chefiada por Pedro Ferreira e que tem o vice Luís Silva como presidente da administração da ‘Turris’ não quer ouvir falar em propostas de viabilização ou internalização da empresa municipal, porque diz ainda acreditar que é possível continuar com a empresa.
Actualizado em ( Quinta, 19 Junho 2014 17:50 )  
{highslide type="img" height="200" width="300" event="click" class="" captionText="" positions="top, left" display="show" src="http://www.oriachense.pt/images/capa/capa801.jpg"}Click here {/highslide}

Opinião

 

António Mário Lopes dos Santos

Agarrem-me, senão concorro!

 

João Triguinho Lopes

Uma história de Natal

 

Raquel Carrilho

Trumpalhada Total

 

António Mário Lopes dos Santos

Orçamentos, coisas para político ver?
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária