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Foi quase como vencer um campeonato!Â
Texto: José Manuel Martins
Fotografias: Manuel LopesÂ
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Primeira nota: o público afecto ao Atlético correspondeu bem ao apelo feito por Paulo Costa durante a semana, acorrendo em grande número ao campo de futebol de Riachos para apoiar a equipa no jogo decisivo da época: estavam à volta de setecentas pessoas nas bancadas, maior assistência da época. Tomara ver isso em muitos jogos das ligas profissionais!
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Segunda nota: este árbitro vindo do Porto (sabe-se lá porquê), para além de ter tido um desempenho manhoso e espertalhão, ultra tendencioso, à boa maneira de artista que inclina o palco para um lado, foi malcriado para os jogadores. Os responsáveis que nomeiam estas personagens, têm que saber que, se no Norte não é ofensa mandar, às claras, alguém para o c…lho e outros palavrões do género, cá no Sul, é! E isso deve ser proibitivo para quem se designa de juiz de alguma coisa! Mas já voltaremos a falar dele, infelizmente…
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Esta equipa da Lourinhã mereceu perder o jogo! Só se viu alguma coisa de jeito dela nos primeiros dez minutos do desafio, a explorar claramente o vento favorável. No resto do tempo, foi a equipa dos chutões prá frente! Sempre! Não se lhes viu uma única jogada de pé para pé, com, pelo menos, três toques em progressão. Muito pouco para quem tanto queria.Â
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Os riachenses tiveram um desempenho para a história do clube! Digno das camisolas e do emblema. No resto da primeira parte puseram a redondinha no chão e o adversário passou a sentir-lhe o cheiro, apenas. As jogadas de ataque foram de tal forma avassaladoras que as oportunidades só não deram em goleada por falta de sorte ou de pontaria! A vantagem mÃnima ao intervalo era uma bênção para os visitantes.
Na segunda parte só deu…árbitro! O homem lá julgou que estava na altura de também ser estrela do jogo e leva de asneirar a torto e a direito, muito especialmente no capÃtulo disciplinar, castigando, claramente a melhor equipa, a da casa, protegendo, com laivos de escândalo, a equipa forasteira. Só mesmo a galhardia dos riachenses, a jogar em inferioridade numérica em metade do tempo do jogo, aguentou os doze (!) adversários até ao final. Ficou, por isso, um certo cheiro a heroÃsmo no suor dos jogadores riachenses. Mas atenção: neste filme de desgraça arbitral, não entraram os árbitros auxiliares. Ambos estiveram muito bem e nada tiveram a ver com a actuação desgraçada do chefe de equipa.
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Campeonato Nacional de Seniores – Série F - Fase Final  (descida) - última jornada
24/5/2014- Estádio Coronel Mário Cunha
Atlético Riachense, 1 – Lourinhanense, 0
AT. RIACHENSE
Telmo (5); Pedro Galrinho (3), Saul (4), João Alves (4), Gonçalo (4), André Vieira (5), Jardel (4), Jota (5), Bernardo (5), Bruno Lemos (5) e Freitas (4)
Substituições: Freitas (55’) por Carioca (3), Jardel (82’) por Pelé (2) e Bruno Lemos (92’) por Prates (-). Não foram utilizados por Paulo Costa: Abelho, Santos, LuÃs Pedro e Nelson Vicente. Disciplina: amarelos para Saúl (40’), Pedro Galrinho (48’; 49’), João Alves (58’), Bruno Lemos (74’), Jota (86’) e Bernardo (88’); Vermelho par Pedro Galrinho (acumulação) e Carioca (95’, directo). Golo: Freitas (26’)
LOURINHANENSE
Adolfo Leite; Paulinho, Hugo Évora, Diogo Martins, Nelson Rocha, Paulo Inácio, João Ferreira, André Santos, Angola, Ricardinho e Pedro Fonseca.
Substituições: Angola por Fábio Portela (84’) e André Santos por Serghey (92’). Não foram utilizados por Ricardo Manuel: Marco BasÃlio, Hugo Pinto, Daniel Nunes, Maxim e Tiago Ramos.Â
Disciplina: amarelos para Adolfo Leite (70’), Évora (75’), Angola (79’) e Nelson Rocha (94’) Â
ARBITRAGEM
José Rodrigues, auxiliado por Daniel Santos e Emanuel Moreira (equipa da Associação de Futebol do Porto)
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