o riachense

Quinta,
28 de Maro de 2024
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Um bar que não é só um bar: é a Banda Filarmónica

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Ana Maria Lopes e Elisa Amado querem reforçar a vertente social e humana da colectividade

Até há dois anos o bar da Sociedade Velha Filarmónica Riachense funcionava esporadicamente, só quando era mesmo preciso para dar algum apoio logístico a alguma actividade da Banda. Depois da remodelação da sede, definiu-se o objectivo de dinamizar o átrio da sede e o bar passou a estar aberto diariamente, ficando a exploração entregue a uma senhora que, por opção própria, saiu em Julho passado.
 
Elisa Amado e Ana Maria Lopes, duas mães dedicadas de músicos e também membros da direcção, tomaram agora em mãos a tarefa de recontextualizar o bar dentro da vida da colectividade. Acreditam que o envolvimento dos músicos e dos sócios com a Banda, pode ganhar uma nova dinâmica com a ajuda nuclear do bar.
 
Há muito que Elisa e Ana dão apoio à Banda. Agora, dizem as próprias, decidiram ir um pouco mais longe neste apoio. As duas encarregaram-se de todos os preparativos para a inauguração, desde limpezas, pinturas, pequenos arranjos, abastecimento e, principalmente, organização das primeiras actividades, destinadas aos músicos em particular, e aos sócios em geral.
 
Além da parte do ensino e desenvolvimento musical dos mais de 70 músicos, a banda tem tido uma grande importância na parte social e humana. “Há miúdos que chegam aqui a precisar de uma palavra, um abraço, um mimo”, enfim, de uma revitalização anímica que a integração no grupo proporciona. Também neste aspecto o maestro, Carlos Mendes, tem um papel exemplar. As novas dinamizadoras querem desenvolver o “Bar da Banda” à imagem desta acção vital do maestro. O novo conceito do bar será “também uma pequena homenagem ao maestro. Queremos que seja o prolongamento do que ele tem feito, que é fazê-los (aos músicos) sentir que estamos cá para os abraçar, para lhes dar importância e acarinhar”. Sobre o formato em si, falam sobre uma forma de envolvimento que passa pela personalização das actividades e da oferta disponível, conforme vai sendo recolhida a opinião e os desejos dos músicos, por isso estão constantemente a perguntar-lhes “o que é que eles querem fazer”.
 
O maestro corrobora e diz que tem de ser assim: “ensinar música há dez anos era completamente diferente daquilo que é agora” diz, referindo-se aos obstáculos da falta de concentração e da dispersão de interesses a que os jovens estão hoje habituados. Este verão foi uma prova da dedicação que se consegue dos músicos, diz. Houve muito trabalho de serviços, procissões, peditórios, encontros de bandas e outros eventos.
 
Já na última festa de aniversário da Banda, Carlos Mendes foi alvo de uma sentida homenagem por parte dos músicos. Filipe Simões, o ilustrador e fotógrafo que tem feito muito trabalho para a Banda, é um bom exemplo, dizem. “Ele já não é o mesmo de quando chegou”, mudou completamente e hoje é uma das pessoas mais activas da casa, e nem sequer é músico. Foi ele, com o seu sentido de humor apurado, que decorou as paredes da Banda e fez o logótipo do bar, e vai ser dele a primeira exposição no salão, preparada para arrancar no dia da inauguração, 13 de Setembro. 
 
Isto é uma casa cheia de jovens, dizem, e Riachos é uma terra cheia de artistas, “queremos promovê-los”. Por isso, o que vão inaugurar não é um bar ou um café como os outros, mas sim um espaço com uma forte ligação à parte cultural, interna e externa, “queremos fazer movimentar a casa”. 
 
O bar é então um pretexto para rentabilizar o espaço e alargar a actividade da Banda. Elisa e Ana, que aceitaram recentemente (re)aprender a tocar um instrumento, estão abertas a tudo o que possa ser sugerido para novas actividades. Para já, as aulas de ginástica estão praticamente certas e as aulas de guitarra começam no dia 20, aos sábados de manhã, com o professor Jorge Esperança. Outras iniciativas estão ainda em segredo.
A grande festa da inauguração é já no próximo sábado, 13 de Setembro, às 21 horas, com actuações dos tTio (leia-se tê tio), um dueto de Pedro Lopes e Diogo Mendes, seguido de animação com karaoke. A partir daí, a actividade desenrola-se às quartas e sextas à noite, e aos sábados à tarde e à noite.
 
O logotipo do Bardabanda foi desenhado por Filipe Simões
Actualizado em ( Segunda, 22 Setembro 2014 16:40 )  
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