o riachense

Sexta,
29 de Março de 2024
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Sempre a crescer, a inovar e a espantar: a vida da Filarmónica resumida num jantar

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Fotografia e texto: André Lopes
 
O 13.º jantar-concerto da Filarmónica foi mais do mesmo. Qualidade musical consideravelmente acima da média, composições muito ricas e bem escolhidas, vozes convidadas de encher a atmosfera, casa cheia de amigos e de fãs (cerca de 300) e apoteose por sobremesa. Comer comida saborosa e beber bom vinho enquanto, do princípio ao fim do repasto-convívio, toca a orquestra de 58 músicos, é um privilégio e sempre uma boa escolha para passar um agradável serão de princípio de Outono.
 
Mas desta vez as novidades no Solar de Santa Maria foram de luzir o olho, começando logo pelas duas dezenas de novos instrumentos tocados ao vivo pela primeira vez nesta noite de 4 de Outubro. Os oboés e o clarinete baixo foram apresentados mas ainda não tocados no concerto (só no segundo caso houve uma pequena demonstração por um músico convidado). Maria Carolina e Diana Lopes são as músicas que vão aprender a tocá-los. A lira portátil já entrou em acção e o novo bombo, um ‘calhamaço’ considerável, é outras das estrelas da companhia.
 
Duas ante-estreias (a estreia está marcada para breve) subiram ao palco: Margarida Girão na flauta e Carolina Sousa nas percussões.
 
O jantar-concerto voltou a marcar com força a rentrée da época da abertura das colectividades riachenses à população (ainda em Outubro teremos eventos do Rancho, do Atlético e da Columbófila), e representa um razoável encaixe financeiro para a Velha Filarmónica, que recentemente investiu perto de 45 mil euros na renovação do instrumental.
 
Mais de metade do alinhamento do concerto de três horas também foi novo. Entre a grande diversidade do alinhamento ouviram-se temas famosos como Gaivota, pela voz da Fátima Correia, Set Fire to the Rain pela jovem promessa Adriana Graça, Venham mais Cinco pelas vozes das Chão da Feira, Verde, Verde Campo pela Teresa Tapadas, Funiculi Funiculá na voz do tenor Pedro Tavares, Votre toast je peux vous le rendre, pelo barítono russo e corista do Teatro de São Carlos Alexandr Jerebtsov, a novidade no leque de convidados do maestro Carlos Mendes, ou temas instrumentais como Roller Coaster, de Otto Schwartz.
 
Desta vez o concerto teve direito a encore, com um dueto do exuberante Jerebtsov com Tavares e ainda outra surpresa que estava reservada para o encerramento da festa, com a soprano Sabine Urban, companheira de Jerebtsov, a interpretar um último tema arrebatador (Brindisi) a meias com Pedro Tavares.
 
Um outro motivo de interesse apareceu já no fim da noite: o novo cd da big band, chamado Inovando. Foi colocado à venda por dez euros, contém 13 temas cantados pelas três colaboradoras da banda já referidas e pela Célia Barroca e é o quinto título da SVFR, o quarto a solo.
 
Resta dizer que uma equipa da RTP marcou presença para fazer uma reportagem sobre o evento e entrevistar o tenor Pedro Tavares, que cantou no jantar-concerto pela sétima vez. A reportagem passou no programa Agora Nós na terça-feira, 7 de Outubro, na RTP1. Quem perdeu a emissão mas tem aquela caixa mágica da televisão por cabo, ainda vai a tempo de recuperar a ocasião.
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Actualizado em ( Quarta, 15 Outubro 2014 16:53 )  
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