o riachense

Quinta,
25 de Abril de 2024
Tamanho do Texto
  • Increase font size
  • Default font size
  • Decrease font size

Mária Pombo

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF

Rugas de felicidade

Estamos em plena época de São Martinho, Outono, castanhas assadas, cavalos… Uma época tão especial para nós, que vivemos a Golegã com intensidade, porque vivemos cá na zona e convivemos com esta realidade desde sempre.
Nesta época, haverá assunto melhor que a tão falada Feira do Cavalo? Falar-se-á mais de outro qualquer assunto do que deste? Aqui e no país inteiro?
Provavelmente não, e este seria o tema perfeito para esta quinzena.
Há apenas um “senãozinho”… Sou do contra! Não gosto de escrever sobre o que está na moda nem de debater temas mais que debatidos.
Hoje proponho um tema sobre o qual creio que já todos pensámos, mas que é tão natural que nos passa ao lado.
Refiro-me à natural má disposição com que vivemos. Ao mau feitio geral que se instalou no nosso país. É nas filas de trânsito, nas filas de super-mercado, nas paragens dos autocarros, ao passar na rua... Eu sei lá, vejo isso em todo o lado.
Todos nós sabemos que a vida não está fácil para ninguém – porque estamos em crise e por causa do Orçamentos de Estado e por causa das mais diversas razões – e que todos temos direito a dias “não”. Mas todas as pessoas e em todos os dias?!
Porque é que não somos todos mais bem dispostos? Faz rugas, faz! E depois?
Já alguma vez tentaram, os senhores leitores, acordar sem vontade de sorrir, mas ainda assim sorrir logo de manhã? Sorrir apenas, por alguns segundos… Eu já e não custa nada. Parece até à partida ridículo, mas depois o sorriso ganha força e ganha motivos e uma nova convicção. E o dia corre tão melhor!
Basta sorrir, sorrir apenas. Exercitar os músculos da cara.
Ah e tal, dizem que faz rugas… Mas que se danem.
Serão estas apenas parte do livro das nossas vidas, tal como os cabelos brancos e tal como as costas encurvadas ou as mãos ásperas. Mas serão as nossas rugas, um (óptimo) sinal de termos vivido, tempos que já ninguém nos tira. E nessa altura poderemos (ou podem já) dizer mais e melhor do que ninguém: São rugas de felicidade!
Sorrisos, por favor!
Actualizado em ( Quinta, 25 Novembro 2010 18:04 )  
{highslide type="img" height="200" width="300" event="click" class="" captionText="" positions="top, left" display="show" src="http://www.oriachense.pt/images/capa/capa801.jpg"}Click here {/highslide}

Opinião

 

António Mário Lopes dos Santos

Agarrem-me, senão concorro!

 

João Triguinho Lopes

Uma história de Natal

 

Raquel Carrilho

Trumpalhada Total

 

António Mário Lopes dos Santos

Orçamentos, coisas para político ver?
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária