o riachense

Quinta,
25 de Abril de 2024
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Mária Pombo

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(Ainda há) dias felizes

 


E não falo em tom de cliché. Acredito mesmo nos dias felizes.
Mesmo com céus sombrios, com crises económicas e cortes salariais.
Mesmo com a azáfama das horas, em que tantas vezes precisávamos de mais horas e de mais dias e de mais disponibilidade.
E de menos egoísmo e egocentrismo.
E de mais respeito, de mais cooperação, de mais solidariedade, de mais humildade e mais modéstia. Mais sobriedade e simplicidade.
De menos arrogância e menos desdém. De menos cobardia.
E de menos egoísmo, repito.
Mais uns pozinhos mágicos e menos uns pozinhos podres.
Mas quem os fabrica? Nós! Lá nisso somos óptimos (não adoptando ainda o acordo ortográfico, que será o mote para outro dia).
Gostava de acreditar que sou diferente, e até acho que sou um bocadinho. E que não sou única assim.
Acredito em momentos fantásticos, que podem traduzir-se em “bom dia” ou “boa tarde” desinteressados, ou até num cruzar de olhos com um desconhecido qualquer. Coisas simples como “obrigada”, “não tem de quê” ou um mero semi-sorriso, dado muitas vezes a medo.
Atitudes que podem fazer com que os nossos dias deixem de ser apenas isso, mas passem a ter um adjectivo à frente, ou a trás, que poderá ser “felizes” (ou “fantásticos” ou até “sensacionais” ou o que mais queiramos).
Coisas pequenas, a que não estamos habituados a dar valor. Ou coisas enormes como “adoro-te tanto” ou “amo-te demais”.
São coisas mínimas que podem assustar os mais amedrontados, ou os mais egoístas ou cobardes, porque esses são grandiosos e valentes e têm o umbigo enorme e o ego lá em cima!
Ainda assim, há dias felizes. Acredito que os há, porque os sinto.
Ainda há opções acertadas e noites tranquilas, sorrisos sinceros, olhares intensos.
Há abraços apertados. Gargalhadas despreocupadas. Amores desmedidos.
Há, claro que há! Sei que sim!

 

Actualizado em ( Quarta, 23 Fevereiro 2011 18:07 )  
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