o riachense

Quinta,
28 de Março de 2024
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  Com bons terrenos a custo zero, não será um crime (1) construir o Centro de Saúde neste local?

 


É pacífica a ideia de construir um novo edifício para o Centro de Saúde na Golegã. É uma necessidade, um desejo e um direito de todos os habitantes deste concelho maravilhoso. Sabemos das falsas promessas do senhor Veiga Maltez em quatro mandatos, sabemos das prioridades mais que evidentes de quem nos "governa" localmente. Mas também sabemos que independentemente da necessidade não devemos construir este equipamento no local indicado pela câmara municipal, mais concretamente entre os bombeiros e o parque de campismo, dispondo nós de terrenos adequados a custo zero. Já se cometeram erros irreparáveis q.b. Construir um equipamento destes numa estrada sem saída, em zona ameaçada por cheias, zona condicionada a novas edificações, num espaço reservado a estacionamento de apoio ao parque de campismo, aos bombeiros e em área do próprio quartel é a todos os níveis reprovável e inadmissível.  
Lembro-me das dificuldades manifestadas pelo actual executivo relativamente a melhoramentos a efectuar nas instalações de apoio aos bombeiros por se tratar de um espaço situado abaixo da linha máxima de cheia centenária. Não sou parvo, nunca estive dependente desta "tropa" que "governa" este concelho nem tenho a memória curta. Verifico mais uma vez um esbanjar de incapacidade (que espero não seja aproveitada) por falta de visão do presente e do futuro. A não ser que (e se o for retiro o que disse) este equipamento possa ser deslocalizado pelo seu próprio pé para outro local caso se verifiquem cheias, porque por falta de espaço não existem dúvidas.
Quando se trata de equipamentos que tenham a ver com as pessoas, a primeira preocupação é saber onde poderão ser encavalitados. Uma nesga de terreno é suficiente para construir um Centro de Estágio ou um Centro de Saúde. São peritos a encafuar equipamentos com o falso argumento de falta de verba para aquisição de terreno. Digo falso porque, para a construção do hipódromo a solução não foi aproveitar a rua da Oliveira, a rua dos Lagartos ou coisa parecida. Para o Hippos contraíram um empréstimo de duzentos mil euros para adquirirem um terreno com cerca de sete hectares. Para construir a casa de carros de Cavalos arranjaram cinquenta mil. Para renovar o piso do Picadeiro Central no largo do Arneiro gastaram mais de cem mil euros. Para a Expoégua e pagamento de uma indemnização (por incompetência do actual executivo) relativa à construção do Centro de Estágio, sessenta mil para cada. Por enquanto, o largo D. Manuel I (largo da Câmara) tem sido poupado. Sabe-se lá por quanto tempo.
Não sendo eu um grande seguidor da monarquia, o Marquês de Pombal (séc. XVIII) renovador arquitectónico faz muita falta nem que seja para dar um puxão de orelhas a estes incompetentes republicanos (2). Se estivesse vivo, obrigava certamente ao cumprimento do PDM (Plano Director Municipal) quanto ao seu objectivo, política de desenvolvimento, princípios e disciplina no que toca a novas construções. Saberia explicar o que é a protecção civil, objectivos e a edificabilidade seria posta novamente em causa. É muito fácil exigir cobras e lagartos aos munícipes e aos investidores que pretendem construir: taxas, taxinhas e taxonas, compensações em dinheiro ou espaço, determinados alinhamentos, tipos de fachadas, determinadas coberturas entre muitas outras. Na hora da verdade faz o que eu digo não faças o que faço.
A promessa com a idade de um adolescente só se concretiza neste local se os munícipes o permitirem. O executivo, com esta tomada de posição dá um mau exemplo no que toca a sensibilizar a população em matéria de auto protecção. A falta de consciência colectiva e a vulnerabilidade dos munícipes poderão permitir mais uma atrocidade.

(1) Na Golegã chamar criminoso a alguém é tudo uma questão de liberdade de expressão.
(2) Veiga Maltez e sua equipa.

 

Actualizado em ( Quarta, 22 Junho 2011 16:01 )  
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