o riachense

Tera,
07 de Maio de 2024
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Rodrigues afasta-se do processo do quartel dos bombeiros

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Carta de reclamação dos bombeiros prejudicou relações com executivo

Os bombeiros de Torres Novas reivindicam a ampliação do quartel há vários anos, mas o processo não tem tido grandes desenvolvimentos porque seria necessária uma verba elevada para a aquisição do terreno contíguo. A solução passaria por construir um novo quartel num terreno cedido pela Câmara Municipal, conforme informação dada à direcção dos bombeiros numa reunião realizada a 21 de Março. E as coisas até estariam bem encaminhadas, mas uma carta da assembleia-geral dos bombeiros, datada de 30 de Março, lamentando o atraso dos subsídios camarários e criticando a inépcia da autarquia para a construção do novo quartel, deixou António Rodrigues fulo, recusando-se mesmo a tomar qualquer iniciativa nesse sentido.
O assunto veio à baila na reunião camarária de 19 de Abril, quando o vereador Carlos Tomé (CDU) confrontou António Rodrigues com o teor da carta enviada ao presidente da Assembleia Municipal, e depois distribuída aos vários partidos. Foi o rastilho que fez o presidente da Câmara explodir: “A partir de hoje, desvinculo-me de qualquer diálogo com a direcção dos bombeiros. O sr. Santos nunca deu um passo para fazer o quartel. Foi-lhe solicitada a área expectável para o novo quartel e ainda não recebemos resposta! Não somos palhaços! A Câmara até assumiu que apresentaria uma candidatura a fundos comunitários. Para bem do concelho, esse senhor devia demitir-se dos bombeiros. Sinto-me triste, tratado abaixo de cão”, afirmou Rodrigues muito alterado, mas com clareza suficiente para admitir que não votará contra qualquer proposta que for apresentada na Câmara para construção do quartel.

Arnaldo Santos desmente autarca

Sobre a acusação de não ter dado um passo para o novo quartel, Arnaldo Santos, presidente dos bombeiros, em declarações a o riachense, desmente António Rodrigues: “É uma ofensa que faz à direcção dos bombeiros”, disse, recordando episódios nesse sentido: reuniu várias vezes com os proprietários, solicitou avaliação do terreno, em 2005 discutiu um projecto elaborado pelo GAT, solicitou uma reunião no início do actual mandato para apresentar cumprimentos à autoridade máxima da protecção civil no concelho e para discutir a ampliação do quartel e a dívida da câmara (que ronda os 320 mil euros). Arnaldo Santos lembra ainda que Rodrigues se comprometeu a ampliar o quartel em 2001, e que foi a direcção dos bombeiros que, há cerca de três anos, comunicou à autarquia a possibilidade do QREN financiar em 70% um novo quartel.
Quanto à carta da assembleia-geral, Arnaldo Santos não se sente minimamente culpado: “Informei a assembleia sobre as contas e sobre o processo do quartel, e esta manifestou, e bem, a sua preocupação junto do poder autárquico. Parece-me uma situação normal, que como presidente da direcção, não tenho nada a ver”.
Em relação ao pedido da área, Arnaldo Santos explica que a Câmara não solicitou com urgência, porque se o tivesse feito, teria respondido com celeridade. A resposta seguiu para a Câmara a 20 de Abril. N.M.
 
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