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Sexta,
03 de Maio de 2024
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Colectividades sem subsídios e sem apoio logístico

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Para reduzir despesas

Já se desconfiava e agora é mesmo oficial. A câmara cortou o apoio às associações como forma de reduzir a despesa. O assunto veio à baila na reunião camarária de 12 de Julho quando o vereador Carlos Tomé (CDU) lembrou que as colectividades têm um papel importante na comunidade, mas enfrentam grandes dificuldades financeiras.

Nesse sentido, questionou quando é que a câmara vai pagar os subsídios em atraso. O presidente António Rodrigues (PS) respondeu que a autarquia suspendeu o apoio ao associativismo, onde se incluem os subsídios e a logística. No entanto, o autarca garantiu que as verbas atribuídas até 2009 irão ser pagas. Prevê-se, portanto, um futuro negro no associativismo concelhio, pois já não foram atribuídos subsídios em 2010.
Esta é uma das medidas do município para reduzir despesas, onde se inclui a suspensão de contratação de dois chefes de divisão, suspensão da remodelação do Departamento de Administração do Urbanismo ou a renegociação dos transportes escolares.
A propósito das dificuldades das colectividades, João Sarmento (PSD) lembrou que o menor sucesso das Festas do Almonda também se deve ao reduzido número de participação de associações locais. “Devemos repensar as festas da cidade porque o actual modelo está esgotado. A Câmara devia convidar todas as colectividades para participarem de modo a envolver toda a população. Por outro lado, em tempos de crise, o fogo de artifício não faz sentido”, salientou o vereador do PSD. Rodrigues manifestou opinião contrária: “Já experimentamos esse modelo e na hora da verdade ninguém quis vir”. O edil reconheceu ainda que este ano as festas estiveram longe de atrair grandes multidões como em edições anteriores: “As pessoas pensaram que não havia festa devido à crise, as noites estiveram frias e a festa dos Tabuleiros desviou muita gente”. Quanto ao fogo de artifício, teve uma reacção algo curiosa: “É a alegria de muita gente e não podemos acabar com tudo”.
“É difícil fazer melhor porque não é uma festa da comunidade, mas da Câmara”, acrescentou Carlos Tomé.

Protocolo duvidoso


A câmara municipal de Torres Novas terá assumido um compromisso, em 2003, para dotar de infra-estruturas um terreno privado, trocado por outro de modo a possibilitar a ampliação do hospital de Torres Novas, mas até à data nada foi feito. Nesse sentido, Rui Clara, advogado da família Gorjão Maia, proprietária do terreno, enviou um requerimento à Câmara em Maio deste ano, mas como não obteve qualquer resposta, foi à reunião camarária pedir explicações ao executivo. “Há hipótese de resolver o assunto ou não?”, questionou o advogado.
António Rodrigues, algo irritado, respondeu: “Veio cá só para fazer espectáculo. Devia ter pedido uma reunião com o presidente da Câmara, que depois de consultar o processo lhe daria uma resposta. Agora não posso”, disse o autarca.
Rodrigues esclareceu ainda que a resposta pode demorar dois dias ou dois anos “e se calhar não lhe vai agradar, nem à família. Estamos aqui para cumprir a lei. Tenho dúvidas acerca da legalidade do protocolo, pois há pormenores que eventualmente não foram salvaguardados há oito anos. Se a Câmara tiver que cumprir o protocolo, cumpre, mas se existir alguma ilegalidade, o mesmo terá que ser revisto”.

Votos de pesar recusados


Pedro Ferreira apresentou um voto de pesar por António Pessoa, um dos fundadores do Rancho Folclórico de Liteiros, falecido recentemente. João Sarmento aproveitou e também lamentou o desaparecimento de Kiki.
António Rodrigues subscreveu os seus colegas do executivo, mas frisou que há muita gente anónima com grande obra feita, que não merece qualquer elogio. Tomé também concordou com o presidente, sublinhando que não se pode discriminar ninguém.

Maior controlo nas viaturas


A Câmara vai implementar um sistema de gestão de frotas e localização de viaturas, permitindo poupar muito dinheiro nos próximos três anos. João Sarmento enalteceu a proposta, mas lembrou que já tinha feito essa sugestão há cerca de um ano. Pedro Ferreira roubou-lhe o “protagonismo” esclarecendo que a Câmara já tinha recebido propostas de empresas há mais de dois anos.

 
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