o riachense

Quarta,
24 de Abril de 2024
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Luís Santos

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Alucino porque posso


Nem vocês, nem eu. Não há como compreender como as coisas possam tornar-se tão pornográficas. Quando me disseram que teria que ser vacinado contra a febre-amarela, yah, tudo bem. Quando me disseram que teria que ir a Sete Rios ser injectado, yah, tudo bem. Quando me disseram que podia ficar febril, hum, já não curti muito. Quando me disseram que deveria ainda tomar uns comprimidos para me proteger da malária, com direito a alucinações se misturasse álcool, yah, tudo bem. Quando me disseram que esses comprimidos custavam 20,80 euros, yah, não curti nada. Quando entrei no consultório para me picarem, yah, não ia nada bem. Tenho medo de agulhas (E tenho razões para isso, já explico). Contei à enfermeira Erika que tenho pânico de injecções, mas ela, segura de si, deu-me a indicação: “Concentre-se e procure aqui neste mapa a bandeira da Namíbia”. Yah, não foi difícil nem demorado. Lá estava ela colorida e cheia de efeitos. Entretanto, yeah, já estava com a droga no corpo. Afinal, não doeu muito, doeu só 101,25 euros. Ainda por cima, o Jorge, um dos quatro que, comigo hoje deixaram 500 euros e uns trocos no centro de saúde, já está com febre. Não deve ser amarela, mas não vi. Ele disse-me por telefone e eu não tenho vídeo-chamadas. Hum… Isto é bocado irónico.
Talvez se impusesse a questão sobre se estamos a falar de saúde ou de negócios flagrantemente perversos, f#$%&/… No papelinho, curiosamente amarelo, existem umas indicações curiosas, como: “A Organização Mundial de Saúde recomenda a vacinação para os viajantes com destino aos países onde a doença ocorre em humanos (América do Sul e África Sub-Saariana”. E quem é que recomenda o preço, a CMVM?

Por falar em vacinação, também havia haver uma contra as palhaçadas de Alberto João Jardim, o parvo da Madeira, daqui em diante designado Weird Al. Ouvi-o no Chão da Lagoa e, assusta-me que um homem com tantos poderes possa ser tão retardado mental, egocêntrico e arrogante. Ao mesmo tempo, ao filtrar o discurso dele (não o que fala, mas a forma como diz), compreende-se que é um discurso básico, directo e eficaz. Não é para gente inteligente, ou pelo menos para quem se digne a pensar um bocado, quer nas suas palavras, quer no estado da Madeira. O que me deixa triste é que o sucesso do Weird Al fala por si. Os que votam nele, ou votam porque sim, ou porque assim tem que ser. E quando assim tem que ser, não podemos festejar as nossas supostas liberdades, não podemos pensar em nada acima de terceiro mundista, e muito menos devemos aceitar isto no nosso país, aliás, no nosso planeta!
Há elefantes em miniatura a dormir no meu sofá e leões a sair do ecrã da televisão… Gosto muito de escrever para o Almonda. Jkgxblunsdfbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb


 
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