Nova Augusta está na rua

Quinta, 18 Dezembro 2014 14:10 André Lopes Mais notícias
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Foi lançado o número de 2014 da revista de cultura Nova Augusta. O n.º 26 desta revista iniciada em 1962 (a mais antiga do distrito em publicação) inclui catorze artigos sobre história, arte, biografias, estudos sociais e arqueologia na área, ou relacionados, com o concelho de Torres Novas.

Maria da Conceição e Manuel Geada (sobre a estadia dos franceses no Pedrógão durante a terceira invasão), Gabriel Feitor (movimentos de oposição ao Estado Novo em Alcanena), António Mário Santos (agricultura, o comércio e a indústria no concelho de Torres Novas entre 1851-1877), Cátia Salvado Fonseca (sociabilidade da mulher de oitocentos a propósito da família Silva Mendes, da Golegã), Tiago Cubeiro (sobre a roda dos expostos de Torres Novas), Paulo Gregório (programa de obras de arte na igreja do Salvador), Joaquim Rodrigues Bicho (sobre a capela dos Anjos), Franklin Pereira (inventariação das cadeiras em couro lavrado do município), Manuela Poitout (sobre a obra de Júlio de Sousa e Costa, ligado à administração do concelho da Barquinha), João Carlos Lopes (sobre Torres Novas “no tempo do ié-ié”, a respeito da fundação dos Kalyfas e dos Gringos), Marco Liberato e Helena Santos (trabalhos arqueológicos na capela dos Anjos), João Palla Lizardo (cabeceiras de sepulturas medievais), Sandra Lourenço e Gertrudes Zambujo (passado e presente da arqueologia torrejana) e Luís Miguel Batista (sobre o cardeal D. José Manuel da Câmara, a respeito do tombo oitocentista da sua Quinta do Vale do Seixo, na Atalaia).
 
Este número assinala ainda o 150º aniversário do nascimento de Gustavo Pinto Lopes, fundador da biblioteca e do museu municipais. Na nota introdutória diz-se que «anteviu a importância (…) da publicação de obras e estudos de história local e incentivou, nos anos 30 do século passado, a edição de importantes obras de Artur Gonçalves, um gesto decisivo, na sua durabilidade material e imaterial, para a percepção que temos hoje do que é a nossa comunidade concelhia, a nossa identidade histórica e cultural e a missão a que, em prol dela, devemos dar continuidade».
 
Refira-se que o ensaio de João Carlos Lopes serve de aperitivo para o aguardado livro que se anuncia para breve sobre a “música moderna” no concelho, desde a década de 50 aos anos 80 do século passado.