O executivo municipal passou a ter três elementos a tempo inteiro (Pedro Ferreira, Luís Silva e Elvira Sequeira) depois da demissão de Paulo Tojo, o vereador do urbanismo. Foi o vice Luís Silva que ficou com a pasta do urbanismo. 

 

Paulo Tojo foi chefe de gabinete de António Rodrigues e no último mandato já ocupou o cargo de vereador do urbanismo. É tido como pertencente à linha ‘rodriguista’ do PS torrejano, que se afastou de Pedro Ferreira e que teve como episódio maior a demissão de Rodrigues de presidente da Assembleia Municipal após duras críticas à gestão de Pedro Ferreira.

 

Seja como for e à parte da influência da relação entre Rodrigues e Ferreira, Paulo Tojo justificou a sua demissão com divergências na decisão tomada para a remodelação da escola de Santa Maria. Tojo pretendia que o futuro Centro Escolar de Santa Maria fosse construído de raiz junto ao hospital, para descongestionar a avenida Sá Carneiro e para promover o desenvolvimento urbanístico naquela zona, mas os outros vereadores e Pedro Ferreira escolheram remodelar a actual escola à revelia do parecer o vereador do urbanismo.

Paulo Tojo abandona os pelouros mas vai continuar no executivo municipal.

 

O chefe do departamento da cultura e educação da Câmara também renunciou ao cargo. Jorge Simões bateu com a porta por que considera que a reestruturação orgânica que a Câmara levou a cabo recentemente não considerou a necessidade de dois cargos intermédios na sua divisão, a maior divisão da Câmara, com cerca de 250 funcionários.