A equipa do Atlético Riachense continua a sua excelente recuperação a inicial luzinha ao fim do túnel é já uma luz mais forte que ilumina o caminho da recuperação.

A turma de Paulo Costa já vai no quinto jogo consecutivo sem conhecer a derrota e nos dois últimos domingos arrancou dois bons empates na Lourinhã, onde até merecia ter vencido, e em Torres Vedras, dois campos tradicionalmente bem difíceis. Antes disso tinha ganho de forma folgada, em casa frente ao Portomosense. E diga-se que destes cinco jogos quatro foram em terreno alheio.

È verdade que o lugar que dá direito ao play-off ainda está a três pontos e o da fuga directa à despromoção está a sete pontos, mas a moral está em alta e a equipa anda a jogar bem, pelo que é de crer que consiga os seus objectivos, mas nada de embandeirar em arco pois todos os jogos são autênticas finais e é preciso concentração máxima para evitar surpresas.

Das seis jornadas que faltam o Atlético tem quatro jogos em casa, nada que os seus adversários directos possam usufruir, ainda que seja uma vantagem talvez aparente, ao certo é que é potencialmente uma boa vantagem.

No próximo domingo os alvi-negros recebem a visita do vizinho Fátima e no domingo seguinte vão às Caldas da Rainha, onde curiosamente, o Carregado foi arrancar três saborosos pontos no domingo passado.

 

Era um jogo difícil no campo de um adversário de respeito mas os alvi-negros não se atemorizaram e colheram os frutos do seu empenho com a divisão de pontos. Paulo Costa armou a equipa de uma forma cautelosa e até ao intervalo o resultado não se alterou.

Logo a abrir a segunda metade João Vieira inaugurou o marcador, mas os riachenses não baixaram os braços e pouco tempo depois Pelé surgiu solto na pequena área a empurrar para o fundo das redes. Estava feito o empate.

Raphel Cavalcanti viu o vermelho directo e foi direitinho para os balneários, criando alguma vantagem para a turma de Riachos que nesta fase cresceu um pouco mais.

A expulsão de Pedro Galrinho por segundo amarelo equilibrou as equipas em número de jogadores e os de Torres Vedras pressionaram mais e adiantaram-se de novo no marcador por Burgueti num livre directo sem hipóteses para Telmo.

Foi a vez da turma riachense vir para a frente procurar o golo que chegou também de livre directo, com Freitas a arrancar um excelente pontapé, rasteiro, que levou a bola a embater na base do poste antes de entrar na baliza. Com dez minutos para jogar, os riachenses procuraram segurar o empate que servia as suas pretensões e conseguiram esse objectivo.

Excelente arbitragem do trio que veio do Algarve com o árbitro a julgar quase sempre bem e a manter um critério uniforme no campo disciplinar.

 

TORREENSE: Ricardo Campos; Pedro Almeida, Denis, Raphael Cavalcanti, Burgueti, Valter Viegas, Kaká, Kevin, Miguel Paixão, Ricardo Viegas e João Vieira.

Treinador: Luis Brás.

Substituições: Kevin por Cortez (64’) e Valter Viegas por Vitor Almeida (82’)

Disciplina: Amarelos para: Denis (23’), Burgueti (54’), Ricardo Campos (66’) e Valter Viegas (81’). Vermelho para Raphael Cavalcanti (59’).

Golos: João Vieira (47’) e Burgueti (75’).

AT. RIACHENSE: Telmo (4); Gonçalo (4), Saul (4), Pedro Galrinho (3), João Alves (4), Jota (4), André Vieira (4), Jardel (3), Freitas (4), Bernardo (3) e Pelé (4).

Treinador: Paulo Costa.

Substituições: Bernardo por Tiago Prates (2) (83’), Pelé por David Vieira (-) (90’) e Freitas por Luis Pedro (-) (90+3’).

Disciplina: amarelos para Pedro Galrinho (15’ e 72’), Pelé (53’), Freitas (66’), Telmo (74’) e Gonçalo (89’). Vermelho para Pedro Galrinho (72’). Bruno.

Golos: Pelé (51’) e Freitas (80’). 

ARBITRAGEM: Sérgio Piscarreta (Algarve), auxiliado por João Paulo Ribeiro e Filipe Pereira.