Já se adivinhava que chegar ao topo da tabela estava por pouco para a turma de Nando Costa. Não fora o percalço da derrota com o Marinhense e isso já se teria verificado mais cedo, mas tarde é o que nunca vem, como diz a sabedoria popular, e, finalmente, lá temos o Atlético no cimo da classificação, bem acima do que poderiam esperar os mais optimistas, mas a comprovar o valor e a capacidade de um grupo de jogadores que trabalha a sério e que merece estar onde está.Os dois últimos resultados, vitórias tangenciais sobre o Águias de Moradal e no terreno do Gândara, não foram fáceis de obter, mas como diz o outro, ganhar por um ou por cinco é igual, interessa é somar os três pontos, e foi isso que aconteceu.
É verdade que os três jogos que faltam para terminar esta primeira fase são ossos bem duros de roer (Ac. Viseu em casa, no domingo que vem, Nogueirense fora, e Oliveira do Bairro, em casa), mas também podemos dizer que estas equipas terão os mesmos receios, ou mesmo mais, que os riachenses. Afinal eles é que vão defrontar o líder.
O Monsanto, em terceiro lugar, com os mesmos pontos do segundo, o Nogueirense, tem também feito uma carreira espectacular, não tanto como a turma de Riachos porque em Monsanto a aposta era mais forte e as expectativas mais altas, mas também merecedora dos maiores elogios.
A vitória sobre o Gândara por falta de comparência desta equipa e um triunfo espectacular (2-5) em Viseu, mostram um rendimento a cem por cento da turma de Monsanto.
Nas três jornadas que faltam, os monsantenses defrontam o Nogueirense (casa), já domingo, o Oliveira do Bairro (fora) e o Sourense (casa), ou seja equipas com elevado grau de dificuldade, mas que a equipa comandada por Rui Gorriz tem capacidade para derrotar.