Portugal – Que futuro ?

Demitiu-se o primeiro ministro.
Portugal precisa de um novo rumo. Seja com o PS, com o PSD ou com outro qualquer.
Afinal, o que é preciso é parar de “sonhar alto” e voltar à realidade.
Gastar o dinheiro bem gasto e começar a pagar as dividas...
Porque o mal do nosso país, é que todos querem comprar coisas sem ter dinheiro para as pagar! A começar por quem nos governa e que devería dar o exemplo ao “povo”. E depois é o que se vê...
Querer “fazer o TGV”, sem antes pagar o que se deve pelas compras anteriores, sería simplesmente suicidário.
Porque é que temos sempre de querer ter mais do que os outros, se não temos possibilidades para isso?
Porque é que temos de ir comprar uma televisão de 127 cm só para ter uma maior que o vizinho? Ou um grande carro para mostrar que somos os maiores?
Tens dinheiro para isso? OK! Não tens? Sê humilde!
Se o governo pensar assim, talvez lá vá... Se não continuará tudo na mesma!
Isto é como os discursos dos padres, quando dizem “Façam filhos, muitos filhos”... Se eles os tivessem, talvez moderassem os seus discursos. Porque saberiam o quanto é dificil assegurar uma educação correcta para os filhos, para que eles possam realizar os seus sonhos no futuro. Espero que um dia, os padres possam “ser pessoas como as outras” e ter uma familia “normal”. Mas isto são contas de outro rosário...
O governo fala de milhões de euros, como se tivesse a falar de milhões de centavos! E não tem um tusto!...
Portugal precisa de gente com “muita cabecinha”, para poder resolver os problemas que tem o mais rapidamente possivel. Não precisamos de discursos floridos... Precisamos é de acção eficaz!
Como é possível, por exemplo, Portugal ter uma das gasolinas mais caras da Europa, quando os salários médios são dos mais baixos?
Se a gasolina baixar, tudo pode baixar. Se eu tiver de pagar um transporte a 1000 euros em vez de 2000, poderei vender a mercadoria a um preço muito mais baixo. E o povo agradece!
As taxas cada vez maiores e mais numerosas por tudo o que seja “coisa”... dão cabo do povo.
Por favor: “Nem tudo à terra, nem tudo ao mar”! É preciso moderação e reflexão!
Os cintos do povo já não têm mais espaço para fazer buracos...
Se o governo e o povo se concentrarem no essencial e cortarem em certas coisas que podem esperar, poderão começar a ver o futuro com esperança.
O que não se pode cortar, é o que é vital para a vida de cada um!
E, para “falar à riachense”, deixar de “dar mama” a certos meninos, que ganham num ano o que a maior parte das pessoas ganham numa vida ou duas...
Digo eu... que não percebo nada de politiquísses!
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar